Maior plataforma de streaming musical do mundo oferecerá a opção, com qualidade similar à dos CDs, em "mercados selecionados" ainda não informados; aposta ainda mais forte nos podcasts e expansão a novos países também estão nos planos Um velho gargalo da era do streaming vai se desfazendo pouco a pouco. A reprodução de músicas em alta qualidade, antes inexistente por impossibilidade técnica tanto das plataformas (incapazes de oferecer as faixas sem compressão) como do público (numa era pré-5G), dá mais um passo com o anúncio, pelo Spotify, da implantação do modo hi-fi (alta fidelidade, em inglês) ainda este ano em "mercados selecionados". A gigante sueca se soma a TIDAL, Deezer e Amazon no oferecimento desta opção aos assinantes premium. O anúncio foi feito na segunda-feira (22), no evento anual do Spotify para apresentar seus planos para o ano. Que incluem, entre outros, o reforço na estratégia de visibilizar e hospedar podcasts — uma parceria com a WarnerMedia vai

Relatório mais recente da RIAA também diz que a receita com streaming de músicas aumentou em 2020 As vendas de discos de vinil superaram as de CDs nos Estados Unidos pela primeira vez desde 1986, de acordo com o relatório mais recente da RIAA (Recording Industry Association of America). Segundo o relatório, as pessoas gastaram US$ 232,1 milhões em LPs e EPs no primeiro semestre de 2020, superando os US$ 129,9 milhões gastos em CDs. O vinil foi a maneira mais popular como as pessoas ouviram música durante os anos 1970 e os anos 1980, década em que ele começou a dar lugar a fitas K7 — seguidas depois por CDs e formatos digitais. Cada novo formato era mais conveniente do que o último e suprimiu o interesse nos discos de vinil. Mesmo assim, as vendas de vinil têm aumentado desde 2005. Os fãs de música valorizam o som com maior fidelidade produzido por tocadores de vinil (as conhecidas vitrolas) e seus discos, o que contrasta com os arquivos compactados oferecidos pela maioria dos serviços