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Formada em 2014 em Criciúma/SC tocam Modern Metal, que
na verdade eu acho que está mais para metal industrial bem eclético e com
diversas influências, mas muito bem executado e extremamente original é claro
que a temática de horror, também é algo que não tem como não notar. Mas quem se
importa é apenas a minha opinião.
A banda THE UNDEAD MANZ é a concepção de uma ideia
muito mais antiga de seu fundador, Z. “seres que não estão mortos”, ou seja,
criaturas vagantes inseridas no antro de uma sociedade sem vida. Após conhecer
seu grande braço direito Jericrow, o qual compartilha de suas ideias e
ideologias, decidiram juntos realizar o empreendimento de expor tais pensamentos
através da música.
Por um período de tempo a THE UNDEAD MANZ passou por
algumas provações, até encontrar seus novos adeptos, Jaws e Plague, os quais
ocuparam, respectivamente, as posições de baterista e baixista na banda.
No ano de 2016, suas composições, foram gravadas em
estúdio. Foram mais de seis meses, tendo em vista o caráter perfeccionista de
Z, em ouvir e reescutar cada segundo da composição, a fim de encontrar a
excelência em sua música. Em se tratando de perfeccionismo, nada menos que “o
melhor” seria suficiente para Z, sendo então firmado contrato de lançamento do
álbum “The Rise of The Undead” com a MS Metal Agency Brasil, através do selo
Metal Metal Records.
Na formação, Jericrow e Plague encontram descanso em
suas respectivas criptas, enquanto Ravenge e A.K. assumem suas posições na
batalha. A energia ocasionada neste evento e’ imensurável. Novas composições
surgiram quase que instantaneamente, as canções formavam-se naturalmente na
ponta dos instrumentos, as quais, irão preencher o já previsto 2o trabalho de estúdio,
lançado no segundo semestre de 2018 e este que vós está humildemente está lhe resenhado.
Final de 2018 encerrou o ano com os lançamentos: do
segundo full da banda, chamado de “The Rapture of Undead’s Bride”, trazendo 12
composições inéditas
O disco mostra um teor de terror com a ironia, muitas
vezes é como se eu pudesse me sentir em um espetáculo circense de horrores. A
banda que conta com dois álbuns lançados em sua carreiras e a banda se prepara
para em 2020, apresentar um novo material de estúdio com músicas inéditas.
Lançado em 2018, o álbum "The Rapture of Undead's Bride" da banda The Undead Manz, é uma obra singular é algo que acontece a 1 vez a cada século é uma das obras mais envolventes que já ouvi desde Arise. O álbum pode ser adquirido em formato físico ou conferido na íntegra por todas as plataformas digitais. Contando com 12 faixas, o registro é conceitual e aborda a visão de uma nova raça de humanos criadas, após a destruição completa de toda a vida habitada atualmente na terra, sendo que essa nova raça, traz consigo, elementos evolutivos, simbólicos e derivados da antiga civilização que fora devidamente extinta.
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Capa do álbum “The Rapture of Undead’s Bride” |
Resenha Faixa a Faixa
A primeira faixa, “Welcome… So Sorry (Intro) ”, achei superinteressante um conjunto
de samples porque é algo imprevisto num álbum de metal. E tem o lance da memória
afetiva com circo, a abertura do espetáculo e também o horror ao final e como
eu ouço diversas vezes seguido, continuamente tive um certo desconforto. Mas é
uma ótima intro!
Em seguida temos “The Vine”, senti
um alivio realmente é uma música (risos). Como um lampejo que clareou a noite
escura consegui entende de verdade a banda: metal industrial e teatral, muito
próximo ao que fazem Rammstein e
arrisco a dizer, pelo vocal dessa música, me lembrou fortemente um Rammstein. É constante
uso de samples e
efeitos sonoros, elemento que dá uma característica única ao som.
“Psycho” a alternância nos
vocais de Z com
um vocal feminino, traz uma dinâmica interessante aos versos uma outra atmosfera.
Além de ter um refrão que não é o padrão de metal industrial, mas não também eu
não sou um profundo conhecedor de metal industrial. O riff é marcante e até nostálgico
quebrado por solos coerentes que percebi no meio da música em diante. A bateria também se destaca marcando junto com
o sampler que sempre usado com muita sabedoria.
A faixa seguinte, “Pirlimpinapple”
é, uma faixa de transição podemos dizer que na verdade uma introdução para a
música seguinte “Zombie Tales – The
Blood Fairy Queen”. Este é o tipo de sacada da qual pouquíssimos produtores
tem e merecem respeito pela coragem. Fazer faixas separadas entre a intro da música
e a música propriamente dita. Sendo que muitas pessoas não gostam de introduções
longas de 1 min ou mais dentro da faixa. Então assim fica a critério do ouvinte
caso não ouça o álbum na integra ouvir apenas a música. Sendo que é um bônus e
preencher lacunas para um Full álbum.
Falando na faixa seguinte, “Zombie
Tales – The Blood Fairy Queen”, novamente o vocal feminino aparece em meio
à música, um elemento que me chamou a atenção: como a banda não tem tecladista,
nesta música, em alguns momentos, a guitarra faz como se fosse teclado tocando
uma frase repetidamente.
Em seguida temos “Flesh
Desire”, ´para mim é algo super inovador, e lindo pelo para mim que nunca
vi isso antes agora se você já viu vai ali nos comentários e me conta quem usa a
sua base um riff que lembra de blues, como um “blues industrial”. Me conta por
favor por que eu gostei muito disso! O piano ao fundo de algumas partes é uma boa,
very sutil. Ao final, fui surpreendido pela virada, e aceleração rítmica e assumir
característica mais de hard rock/heavy metal do que de metal industrial. O
acabamento dessa música é impecável!
A faixa 7, “Lostinderdimensionz”
é outra de transição, traz sensação de viagem espacial me dando um pouco de
sono assim como o clássico filme Uma Odisseia no Espaço. Além de ser um pouco longa
demais por ter 2 minutos e meio. Me pareceu algo fora do contexto desconectado do
restante do disco.
Como anteriormente, a faixa seguinte, “The Other in the Mirror pt. 1 (Between the Mist and Light…)” lembre-se
tenha em mente que essa música emenda com o final da anterior. E esta talvez
seja a única conexão da faixa anterior com o restante do álbum. E é surpreendente quando na metade música, de
repente as guitarras desaparecem e abrem espaço para um teclado e uma guitarra
cheia de efeitos, criando uma atmosfera totalmente diferente. A quebra de ritmo
é bem interessante e inesperada e pode ser vista como negativa e causar
desinteresse na música por alguns. Não da
minha parte eu gosto disso! Até por que o baixo e a bateria aparecem muito bem
nessa nuance de ritmos. Na sequência tem um solo muito bem executado, que
retoma a velocidade original e pegada da música, mas o final tem um corte seco
e abrupto e me deixa cheio de dúvidas. O que aconteceu? Será que o Gleison me
mandou um arquivo com problema??? Gleison Jr Roadie Metal.
Há! Consegui intender a música anterior emenda diretamente com a Próxima,
“The Other in the Mirror pt. 2
(Understanding the signs) ”. O problema é que quando estou escrevendo
resenhas escuto faixa a faixa mesmo para poder sentir e vivenciar a música por isso
que achei que tinha um corte seco. É uma ideia inteligente de ter uma música em
duas partes, tipo atos de uma ópera rock, mas eu acho que o corte foi feito no
momento errado.
Vamos, de mais uma transição com a faixa “Entering…”. Aqui o clima é suspense, de terror, inclusive rola até um sample do filme “O
Iluminado”, o clássico “Here’s Johnny! ”.
Logo ali depois da curva entrando na reta final, damos de cara com
a “The Machine (Of World) ”. De
longe, ganhou disparado com certeza absoluta é a minha música favorita! Talvez
seja por ter bateria quebrada, e em seguida, a banda para de tocar, deixando só
o baixo e bateria. A sensação de história de terror do início da faixa está ali
está presente que musica linda!
E finalizando o álbum temos, “Tiny
Bye (Outro)” é uma intro, com, a música de encerramento dos desenhos dos
Looney Tunes e um clássico sample do
jogo Metal Gear Solid. Assim como na abertura do espetáculo na intro, tem uma música
circense junto aos outros sons. Acho justo já que, que o álbum começou assim e
teve a mesma quantidade de faixas de transição , acho que terminar da mesma
maneira foi a coisa certa a se fazer.
A banda The Undead Manz é
muito boa, é excelente. Eu sempre amei bandas temáticas temos muito poucas por
aqui quero muito vê-los ao vivo. O álbum foi uma das melhores coisas que já
ouvi nos últimos tempos, ao vivo a banda deve ser ainda melhor. Recomendo a The Undead Manz e o
álbum “The Rapture of
the Undead’s Bride” para qualquer fã do estilo industrial e horror e com certeza
passarei a acompanhar os próximos trabalhos da banda, além de correr atrás dos
anteriores.
Tracklist
1 – Welcome… So
Sorry (Intro)
2 – The Vine
3 – Psycho
4 – Pirlimpinnaple
5 – Zombie Tales: The Blood Fairy Queen
6 – Flesh Desire
7 – Lostinderdimensionz
8 – The Other in the Mirror pt. 1 (Between Mist and Light…)
9 – The Other in the Mirror pt. 2 (Understanding the Signs)
10 – Entering…
11 – The Machine (Of World)
12 – Tiny Bye (Outro)
Banda (nesta gravação)
Z –
Vocal/Guitarra
Raven – Guitarra
A.K. – Baixo
Jaws – Bateria
Observação sei que no início
no ano passado teve mudança de integrantes encontrei essa Formação atual nos
sites que utilizei para pesquisar se estiver errado por favor me corrijam.
Z
– Vocals/Guitarra
Arduinnah
– Guitarra
A.K.–
Baixo
Reactor
– Bateria
Escute
a obra completa pelo link do Spotify, caso use outro aplicativo de músico, faça
uma busca por “The Undead Manz” e não deixe de escutar.
https://open.spotify.com/album/3fX7teMi8sg7I4eTtFN3Kj?si=h6G-VoBUQeaOJ6ojBnxNAg
E-Mail:
undeadnewnation@gmail.com
Site:
https://undeadmanz.wordpress.com
Mais
informações:
Facebook: https://www.facebook.com/undeadmanzoficial/
Instagram: https://www.instagram.com/undeadmanz/
Site
Oficial: https://undeadmanz.wordpress.com
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