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Entrevista: Orthostat

 

- O que significa a alcunha ORTHOSTAT? O mercado atual está favorável para a sonoridade da banda?

R: O nome origina da arquitetura grega clássica, os ortóstatos são blocos quadrados de pedra muito maiores em altura do que em profundidade. Geralmente eram portais, entradas ou tumbas de grandes guerreiros, esse nome casou como uma luva, pois no inicio a banda focava a temática na historia das civilizações antigas e suas guerras.

O mercado pro Death metal é sempre muito bom, nosso som que tem uma pegada “americana” agradou bastante Brasileiros e estrangeiros.

- O seu som de é de difícil identificação. Como você se enxerga na cena: Qual termo seria menos limitante pra classificar o estilo de vocês?

R: A gente se enxerga como Death Metal somente, tentamos sempre trazer elementos do old school e do Doom metal, só que de uma maneira “reinventada”, algumas pessoas classificam a gente como Prog Death Metal, mas acreditamos que esse titulo não se encaixa, já que ser técnico não é nossa prioridade.

- “The Heat Death” é um álbum magnífico, mas demorei pra entender ele. Os fãs têm falado algo similar para você neste sentido?

R: Todos comentam isso (Risos), realmente o disco não foi feito para se ouvir uma ou duas vezes, ele é denso e “complicado” pra justamente ser apreciado em mais ouvidas. A temática de física do universo e os elementos sonoros realmente são difíceis de pegar de primeira.

- “Gravity” é maravilhosa, e pra mim um dos destaques do álbum. Qual sua real intenção com ela? Qual sua mensagem?

R: Essa foi a primeira musica composta depois do primeiro disco, sua letra fala do surgimento da gravidade no principio do universo e toda a sua imponência. A intenção era ser muito densa e arrastada, pra demonstrar a tamanha influencia da gravidade no universo. A seção do meio, com os tempos quebrados servem como contraponto totalmente oposto do que a música vem se construindo.

- Algumas passagens de Death Metal mais técnico me chamaram a atenção. Você pesquisou sobre este nicho, para inserir no material?

R: Não, na verdade isso ocorre naturalmente, todos da banda adoram tempos quebrados, escalas exóticas e coisas “não comuns” na música, então a parte técnica acaba por surgir disso aí. Queremos que nosso som soe diferente, que tenha a nossa identidade, então essas coisas são implementadas, pra dar um pouco de originalidade.

- “The Heat Death” saiu tem algum tempo, então como vem sendo a aceitação dele na imprensa e junto ao público?

R: No começo estávamos receosos, pois o som era diferente e com uma proposta diferente no Death Metal, diferente do primeiro disco que era bem mais Old School. Para nossa surpresa ele foi muito bem, rapidamente as musicas novas viraram o destaque dos shows e ultrapassaram as antigas nos números de streaming, entramos em diversas listas de “melhores de 2023” e isso foi muito gratificante.

- “Nothingness” e “Singularity” são outros dois destaques no CD, mas imagino que não seja senso comum dentro da sua discográfica como um todo. Quais canções o público tem abraçado mais?

R- É muito variado, mas percebemos nos shows que “Gravity”, “Nothingness” e “Hydrogen” o pessoal curte muito. Algumas musicas como “Chemistry” e “The Heat Death” causam um choque no público (Risos).

- Como se deu o processo de composição e produção deste álbum?

R- As letras e a temática foram escritas por David Lago (Guitarra/Vocal), que no momento estava bastante aprofundado nessas leituras. Musicalmente todos os integrantes participaram, existem musicas e riffs de autoria de todos, o que reflete muito a atual condição de união da banda. A produção também foi feita pela própria banda e a mixagem ficou por conta de Rudolph Hille (Guitarra). Fizemos o disco completamente sozinhos, de maneira independente, e isso trouxe um resultado ímpar, sendo 100% do nosso sangue.

- Um novo álbum já está nos planos? Esperamos imensamente que sim...

R- Já iniciamos a temática do novo disco, será totalmente diferente dos últimos dois lançamentos. Algumas composições já estão sendo gravadas as guias, e o que podemos adiantar que será uma evolução ainda maior do último disco.

- Algo ficou a ser dito? Obrigado pelo tempo ao Sub Discos Blog...

R- Agradecemos demais a Sub Discos Blog por ter ouvido nosso play e pela entrevista e espaço cedido, ficamos muito honrados. Convidamos a todos que sigam nossas páginas e compareçam nos shows pra tomar uma gelada com a gente.

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