Pular para o conteúdo principal

Entrevista: Fael Ramos


- O que significa o mundo da bateria pra você? O mercado atual está favorável?

O mundo baterístico tem se atualizado e se renovado em termos de técnica e o nível está se elevando, então é um mundo inspirador. Em relação ao mercado musical atual, tenho inúmeras ressalvas sobre o mundo dos jabás, indicações, como os produtores ditam quem nas que  vai se sobressair nas grandes mídias.

- O seu som de é de difícil identificação. Como você se enxerga na cena: Qual termo seria menos limitante pra classificar o estilo de vocês?

Bem, a grosso modo, o estilo predominante é o metal/rock progressivo. Mas mesmo nesse estilo existem nuances e tenho influências de muitas bandas: Dream Theater, Pain of Salvation, Symphony X, Neal Morse, Nightwish... além de jazz, música brasileira e música de concerto.

- “The Illusionist” é um álbum magnífico, mas demorei pra entender ele. Os fãs têm falado algo similar para você neste sentido?

Sim, e isso é muito interessante. O ponto de contar histórias utilizando música Instrumental (que não tem a letra como elemento guia para entender) deixa tudo mais subjetivo, e a experiência acaba sendo individual. Acho isso muito legal.

- “Fragile State of Mind” é maravilhosa, e pra mim um dos destaques do álbum. Qual sua real intenção com ela? Qual sua mensagem?

Dentro do contexto do EP (que fala sobre a sindrome do impostor), o personagem passa por um momento mental extremamente delicado (pressão, ansiedade...) e essa música representa isso. Ela começa com o Dias Irae do Réquiem de Mozart e tem 2 partes que mostram essa fragilidade mental, onde uso cromatismos, polirritimias e clusters pra expressar isso.

- Algumas passagens de Progressive Rock me chamaram a atenção. Você pesquisou sobre este nicho, para inserir no material?

É o meu gênero musical favorito e o que me inspirou a começar a tocar. O prog sempre estará presente no meu som como carro chefe.

- “The Illusionist” saiu tem algum tempo, então como vem sendo a aceitação dele na imprensa e junto ao público?

Tem tido uma aceitação muito boa, mas é um som bem nichado. Infelizmente por ser rock, prog e instrumental, não é de fácil assimilação do grande público.

- “Anxiety” e “Genesis” são seus dois novos Singles, mas imagino que não seja senso comum dentro da sua discográfica como um todo. Quais canções o público tem abraçado mais nos shows?

Por incrível que pareça, Anxiety foi a minha música mais tocada no Spotify. E Genesis teve uma aceitação no ao vivo muito boa também.  Elas estarão no meu próximo trabalho também.

- Como se deu o processo de composição e produção deste álbum?

Foi todo escrito e gravado no meu home studio, durante a pandemia. Foi composto tentando expressar como funciona a Síndrome do Impostor, onde o personagem passa por um ciclo e percebe como a síndrome o ilude (por isso o titulo).

- Um novo álbum já está nos planos? Esperamos imensamente que sim...

Sim, é deve sair agora em janeiro ou fevereiro. Ele se chama The Theory of Me e também é conceitual, mas não conta uma história, como o The Illusionist.

- Algo ficou a ser dito? Obrigado pelo tempo ao Sub Discos Blog...

Muito obrigado pelo espaço para falar sobre minha música e espero que gostem do meu próximo trabalho.

Comentários

As mais lidas

Entrevista - Atropelo

Entrevista: Fohatt

Entrevista: Persevera

Entrevista: Orthostat

Entrevista: Strigah

Entrevista - Etros

Entrevista - Vartroy

Entrevista: Ballburya

Entrevista: Pressure Gain

Entrevista: Rick Barros

Playlist Lançamentos 2021 / 2022