1. O que significa a alcunha THE SCREAM OF WIDOW’S SON? O mercado atual está favorável para a sonoridade da banda?
O nome “The Scream of Widow’s Son” é carregado de simbolismo. Refere-se a um grito de dor e revolta, que pode ser interpretado como um clamor contra as injustiças e as angústias humanas, temas que permeiam nossas composições.Resumindo a Terra é a viùva e a humanidade é o filho que chora.Sobre o mercado, ele sempre apresenta desafios para uma sonoridade tão visceral quanto a nossa. Contudo, notamos um público crescente em busca de autenticidade e intensidade, o que favorece bandas que não temem explorar os extremos musicais.
2. O seu som é de difícil identificação. Como você se enxerga na cena? Qual termo seria menos limitante pra classificar o estilo de vocês?
É sempre complicado rotular nosso trabalho. Preferimos nos definir como “uma catarse sonora extrema”. Passeamos pelo Extreme Death Metal, Goregrind e até atmosferas mais experimentais. O melhor termo para nos descrever seria simplesmente “metal extremo sem barreiras”. Nossa identidade está na liberdade criativa.
3. “Perverse Violence” é um álbum magnífico, mas demorei pra entender ele. Os fãs têm falado algo similar para você neste sentido?
Recebemos bastante feedback nesse sentido. É um trabalho denso, feito para ser explorado aos poucos. Essa complexidade é proposital, pois queremos que cada audição revele novos detalhes. A reação tem sido polarizadora, mas gratificante, porque confirma que o álbum desperta emoções profundas.
4. “Godfoetus” é maravilhosa, e pra mim um dos destaques no material. Qual sua real intenção com ela? Qual sua mensagem?
“Godfoetus” explora a desconstrução do divino sob a ótica da criação e do sacrifício. Queremos provocar reflexões sobre como as ideologias são moldadas desde o nascimento. Musicalmente, tentamos combinar brutalidade e melancolia para amplificar esse impacto.
5. Algumas passagens de Extreme Death Metal me chamaram a atenção. Você pesquisou sobre este nicho para inserir no material?
Certamente.Sempre pesquisamos e revisitamos nossas influências. Bandas clássicas e novas dentro do nicho inspiraram algumas passagens, mas sempre adaptamos com nosso toque pessoal. Queríamos reforçar a visceralidade sem perder a originalidade.
6. “Reflections of Emptiness” saiu tem pouco tempo. Como vem sendo a aceitação dela na imprensa e junto ao público?
Surpreendentemente,vem tendo ótima receptividade, especialmente por sua profundidade e autenticidade. O público tem destacado as emoções transmitidas pela faixa, e a imprensa reconheceu nossa habilidade em equilibrar brutalidade e atmosfera.
7. “Shadow” e “Terror Rises” são outros dois destaques no material, mas imagino que não seja senso comum dentro da sua fan base como um todo. Quais canções o público tem abraçado mais?
Essas músicas realmente têm um apelo único e ressoam profundamente em certos ouvintes. Mas faixas como “Godfoetus” e “I'm feeding maggots” têm sido as mais comentadas nas redes.Cada faixa encontra seu público dentro desse trabalho tão multifacetado.
8. Como se deu o processo de composição e produção deste álbum?
Foi um processo longo e cuidadoso. Iniciamos com riffs experimentais do Dalvan, e a partir disso, as letras e atmosferas tomaram forma. Gravamos em um estúdio caseiro para captar um som cru, mas contamos com um produtor(Robson Jr) especializado no mix e na masterização para refinar os detalhes.
9. Uma turnê brasileira está nos planos? Esperamos imensamente que sim...
Sim, a ideia é realizar uma turnê nacional no próximo semestre. Estamos em contato com produtores em várias cidades e esperamos oficializar as datas em breve. A interação com os fãs brasileiros é muito importante para nós.
10. Algo ficou a ser dito? Obrigado pelo tempo ao Sub Discos Blog...
Gostaríamos de agradecer ao Sub Discos Blog pelo apoio. É gratificante ver nossa música sendo discutida e apreciada de forma tão intensa. Convidamos todos a ouvirem “Perverse Violence” e embarcarem nessa viagem extrema conosco. Até breve na estrada!
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