Entrevista - Bruthus

- O que significa o termo BRUTHUS?

Esse nome já veio antes mesmo da formação da banda! O Eduardo Peixe (guitarra) já tinha com ele a vontade de formar uma banda autoral, que viesse com um som pesado e letras em português, pautado no metal tradicional e toques de thrash metal. Lembro quando ele me convidou pra formar a banda e disse: “Vamos montar uma banda de porrada! O nome vai ser Bruthus, com “THU”!”. Assim foi formada a banda, que desde 2017 têm a mesma formação! 

- O som de vocês é de difícil identificação. Como vocês se enxergam: Crossover seria um termo limitante?

Tudo começa a partir dos riffs de guitarra e da batida da bateria do Alexandre Sorin, que são os principais compositores da banda. Sempre têm algo novo saindo. As letras são escritas por mim e pelo vocalista Brown. Preferimos não nos prender a nichos. Nossas composições realmente não tem uma identificação, todo mundo diz realmente isso, o que pra nós é um elogio. Tem muita gente que não curte heavy metal, mas se identifica com algum som da banda. Vemos isso como um diferencial.

- “Comigo Não” é um álbum magnífico, mas demorei pra entender ele. Os fãs têm falado algo similar para vocês neste sentido?

Obrigado pelo elogio!! Sim, nosso primeiro disco teve um pouco do que falei anteriormente. É um disco que têm vários estilos dentro do rock pesado, e pra todos os gostos. Os dois clipes que foram feitos com as musicas deste disco também fazem muito sucesso até hoje!

- Por qual razão optaram pelo português? Achei um pouco estranha esta escolha, sabendo que os estrangeiros vão consumir muito este trabalho.

É a língua que conseguimos nos expressar, e a nossa linguagem é muito também baseada em gírias! O metal nacional tem muitas bandas que cantam em português e fazem sucesso em outras partes do mundo. 

- Algumas passagens de Modern Metal me chamaram a atenção. Vocês pesquisaram sobre este nicho específico, para inserirem no material de vocês?

Nós quatro ouvimos muitas bandas novas, e a sonoridade acaba sendo influenciada. Os produtores também acabam oferecendo novas dicas. O Jorge Guerreiro que gravou nossos dois últimos singles (Nocaute e Ladrão) já nos apresentou uma nova perspectiva pra nossas composições, ficou mais “atual”. Corre lá no Spotfy pra ouvir!

- “Comigo Não” saiu tem algum tempo, então como vem sendo a aceitação dele na imprensa e junto ao público?

Ele é um disco gravado em 2019 e lançado 2020 na pandemia. Agora que estamos tendo as devidas atenções através dos shows e parceria com a MS Metal Records na distribuição física para os meios de comunicação especializados no Brasil. Muitos elogios! Graças a Deus!!

- “Festa de Maluco” e “Fumada” são as que mais gostei, mas imagino que não seja senso comum. Quais o público tem abraçado mais nos shows?

Essas duas realmente fazem muito sucesso! Posso dizer que “Sem Noção” por ser bem pesada e rápida, agrada muito os bangers!! “Nocaute”, que é um single e tem um clipe fantástico, também é bem conhecida e cantada nos shows! O show da Bruthus é pura energia!!

- Como se deu o processo de composição e produção deste debut álbum?

Foi composto por nós mesmos em nosso estúdio, e gravado no Estudio Fusão por Thiago Bianchi em São Paulo em um fim de semana! O Thiago entendeu nossa vibe, e foi muito bacana trabalhar com ele!

- Um novo álbum já está nos planos? Esperamos imensamente que sim...

Estamos começando novas composições a partir deste mês de outubro. Banda autoral tem que ter essa sede de novas músicas!! 

- Algo ficou a ser dito? Obrigado pelo tempo ao Sub Discos Blog... 

Só temos que agradecer à Sub Discos Blog pela atenção, e que a galera curta também além do Comigo Não, os singles e clipes que estão nas redes sociais! Siga nosso Instagram (@bruthusnovafriburgo) e fique ligado no que virá a acontecer daqui pra frente, pois coisas boas virão!