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Entrevista - Barok Projekto

 

- O que significa o termo BAROK PROJEKTO?

Muniz - Olá galera do Sub Discos, primeiramente muito obrigado pelo espaço. É muito bacana trocar umas ideias sobre o nosso trabalho. O nome surgiu da união de duas palavras que traduzidas significam Rock Baroco. Que marca bem a primeira fase da banda em meados de 2007.

Milhomem - Exatamente. “Baroko” significa barroco e “Rok” significa Rock. Antigamente a gente grafava baRok, com “b” minúsculo e “R” maiusculo, assim destacava a palavra Rock.

- O som de vocês é de difícil identificação. Como vocês se enxergam: Prog Metal seria um termo limitante?

Muniz - Que massa! Adorei...rs! Sempre que eu penso em uma forma de definir o nosso som eu penso que Brasilian Folk Metal seria o termo mais próximo do que somos. É uma mistura de antigo, moderno e atual.

Milhomem - E você não foi o primeiro a nos dizer isso, rsrssrs. Curto muito o metal progressivo, mas por conta da temática das letras, alguns fraseados e o lance do gutural, eu acho que tá mais pra Folk que Prog.

- “Veko” é um EP magnífico, mas demorei pra entender ele. Os fãs têm falado algo similar para vocês neste sentido?

Muniz - Muito obrigado! Acho que atingimos nosso objetivo, pois o ep Veko é um chamado para o despertar, é quase um ritual sonoro, as letras giram em torno disso.

- Por qual razão optaram pelo esperanto? Por vocês serem brasileiros, não seria mais prudente utilizarem a nossa língua nas letras da banda?

Milhomem - Nós estávamos buscando uma sonoridade diferente e a questão do idioma pesa muito. Nessa busca por uma sonoridade diferente, já experimentamos o Latin…até o português e até mesmo o português reverso, rsrsrsr ou português ao contrário. Mas nesse caso soou diferente demais para o meu gosto kkkkk. Mas atualmente, com a mentalidade que temos, cantar alguns trechos em português não está descartado.

- Algumas passagens Progressivas me chamaram a atenção. Vocês pesquisaram sobre esta estética específica, para inserirem no material de vocês?

Muniz - Interessante você notar isso. Acho que essa é uma influência em comum na banda. A gente sempre gostou de Dream Theater, Symphony X, Evergrey, então acho que seja natural incorporar um pouco dessa estética nas nossas músicas.

Milhomem - Nosso processo de composição privilegia as ideias de todos os membros da banda, então de certa forma, com essa mistura toda, pode até soar um pouco progressivo. Mas não foi essa a ideia rsrsrs.

- “Veko” saiu tem algum tempo, então como vem sendo a aceitação dele na imprensa e junto ao público?

Muniz - A mensagem do “Veko” começou sua jornada há algum tempo, mas começamos a colher os frutos recentemente. Na verdade, poucas pessoas ouviram esse trabalho, que na minha opinião, é o nosso trabalho mais maduro. Mas recentemente, resultado do lançamento desse Ep, conseguimos fechar nosso primeiro show internacional no dia 30 de dezembro na Bélgica.

Milhomem - Isso mesmo. Talvez por conta dos algoritmos esse trabalho não foi entregue ao público como deveria. Mas depois que contratamos um serviço de acessória de imprensa, o trabalho está começando a ser entregue para mais pessoas.

- “Hibrida Batalanto (Esperanto) e Pindoramo Estis Invaliditasão as que mais gostei, mas imagino que não seja senso comum. Quais o público tem abraçado mais nos shows?

Muniz - Eu gosto muito da “Kial Ne?”, mas essas duas são unanimidade mesmo...rs

Milhomem - É complicado. Eu gosto de todas. Cada uma tem um ponto específico que me atrai. Em questão de peso e corais é a Pindoramo; já na parte lírica é a Kial ne. Na Hibrida Batalanto eu gosto da orquestração; na Hejmo eu gosto da atmosfera meio deprê. Inclusive, só para deixar registrado aqui, a Hejmo foi grafada inicialmente em meu álbum solo “Kien vi iros?” com a Karliene Araújo nos vocais. Aí resolvemos regrava-la com nossas vozes no EP Veko.

- Como se deu o processo de composição e produção deste EP?

Milhomem - Na banda Barok-Projekto somos democráticos. Gostamos de usar ideias de todos, isso é que ajuda na nossa sonoridade, além do idioma. A outra coisa que eu destaco é o lance da independência das guitarras, vem na nossa formação erudita. Então nosso trabalho de guitarra privilegia a independência rítmico/melódica. Assim, as duas guitarras fazem coisas diferentes. Começamos a experimentar isso no EP Kvin Jarcentoj, depois no Vejo. Agora vamos explorar mais essa ideia da independência das guitarras, a polifonia.

- Um novo material já está nos planos? Esperamos imensamente que sim…

Milhomem - Está sim. Estamos trabalhando em dois álbuns simultaneamente, mas sem pressa. No nosso tempo. Essa é uma vantagem de ser artista independente rsrsrsrs. O primeiro é um álbum com regravações de músicas antigas, mas com nova roupagem. O segundo é um Full leghth de inéditas com produção do Tiago Della Vega.

- Algo ficou a ser dito? Obrigado pelo tempo ao Sub Discos Blog…

Bom…falamos tudo. Eu acho…só quero agradecer o espaço e a atenção e pedir para a galera nos seguir nas redes sociais! Estamos no Instagram, Facebook, YouTube e nas principais plataformas de streaming.

@barok.metal

 

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