O programa Projeto Piloto é apresentado por Tchaina HC e vai ao ar todas as terças das 21 às 22h, no site www.radioputzgrila.com.br Produção, apresentação e edição: Tchaina Bass Coprodução Sub_Discos. Gravado: Nos estúdios Ophicina Sonora.
Radio Putzgrila. Trilha sagrada do nosso dia a dia: Half_Pipe - Huma Huma - Áudio livraria do youtube.
Abrimos os trabalhos com: Sex Pistols Anarchy In The UK
Fomos aos confins da Inglaterra buscando as origens do movimento. Embora com origem estadunidense, os ideais punk foram apenas estabelecidos ao chegar na Inglaterra na década de 1970, com o princípio de "qualquer um pode montar uma banda" e o espírito renovador do punk rock se mesclaram a uma situação de tédio cultural e decadência social. Ganhado um teor político devido à realidade de desemprego e decadência econômica da sociedade na época, desencadeando o punk propriamente dito. Os Sex Pistols, antes uma banda de punk rock comum, se torna um projeto mais ambicioso com a tutela de Malcom McLaren e a inclusão de um baixista inventivo e provocador, Sid Vicious.
A banda passa a usar suásticas e outros símbolos nazifascistas, além de símbolos comunistas e indumentária sadomasoquista num agressivo deboche dos valores
políticos, morais e culturais (influenciados e patrocinados por Malcolm McLaren e Vivienne Westwood, amigos aficionados pelas ideias dadaístas e situacionistas).
Além de ridicularizar clássicos do Rock and Roll, as músicas
da banda costumavam demonstrar um profundo pessimismo e niilismo, agredindo diretamente diversos elementos
da cultura vigente, sempre em tom sarcástico e agressivo.
Logo chamam a atenção de entusiastas que começam a acompanhar os shows produzindo eles próprios de forma caseira estilos de roupas e acessórios, em geral rearranjos de roupas tradicionais como ternos, camisas e vestidos, com itens sadomasoquistas, pregos, pinos, rasgos e retalhos.
Essas características — sarcasmo, interesse pelo grosseiro e o ofensivo, valorização do faça-você-mesmo, reutilização de roupas e símbolos de conhecimento geral em um novo contexto bizarro, crítica social, desprezo pelas ideologias, sejam políticas ou morais, e pessimismo — somadas ao estilo empolgante e direto do punk rock, definiram a primeira encarnação do que hoje entendemos como subcultura punk.
Brasil
O movimento punk se estabeleceu no Brasil através da cidade
de São Paulo, precisamente no bairro da Vila Carolina, onde desde o início da
década de 1970, já se formava uma cena pré-punk influenciada por bandas de
protesto estadunidenses e inglesas, como MC5, The Stooges e Dust. A controvérsias que o povo de Brasília lá
também reivindica esse título.
Assim em 1978, surge a primeira banda punk brasileira Restos
de Nada, criada pelo guitarrista Douglas Viscaino como uma forma de protestar
contra a repressão do governo militar e, mostrar que a juventude lutava por uma
sociedade melhor.
Conscientizar a população através das músicas com letras libertárias
a lutarem contra a forma de sistema imposta pela ditadura. Inspiradas nesse ideal, muitas outras bandas
se formaram para também criticar o regime, tais quais como: AI-5, Detrito
Federal, Condutores de Cadáver, Cólera, Aborto Elétrico.
Assim, no Brasil o punk teve uma forma mais combativa que no exterior, com o regime ditatorial militar da época, baseado na opressão e o autoritarismo, que foram de encontro os ideais de liberdade. Mas, esta cultura espalhou-se aos poucos pelo território brasileiro, devido ao mercado musical não ter interesse na nova forma transgressora de música, somada a censura na mídia. Como alternativa, os festivais de música punk serviram para espalhar os ideais da Por volta de 1977, o estilo punk-rock chegou em Brasília, através de filhos de políticos e embaixadores que trouxeram do exterior álbuns das bandas que estavam nas paradas inglesas da época.
Nossa dica literária da vez é MateMe Por Favor:
Em centenas de entrevistas com todos os personagens
originais, incluindo
Iggy Pop, Patti Smith, Dee Dee
e Joey Ramone, Debbie Harry, Nico, Wayne
Kramer, Danny Fields, Richard Hell e Malcolm McLaren, adentrase no’s camarins e nos apartamentos para reviver o que começou nas entranhas de Nova York como uma pequena cena artística e se tornou um verdadeiro momento revolucionário da música. Mate-me por favor começa quando o CBGB’s e o Bowery eram uma legítima terra de ninguém; revive os dias de glória do Velvet Underground, Ramones, MC5, Stooges, New York Dolls, The Doors, Television e Patti Smith Group e disseca a morte do punk –quando este se torna manchete de jornais e uma nova onda para os retardatários.
McNeil e McCain conversaram com todos que estavam lá:
estrelas, groupies, empresários, ex-mulheres e namoradas, fotógrafos e
repórteres alternativos, todos contribuíram com suas versões daquele tempo
inesquecível. Suas histórias – que às
vezes contradizem umas às outras – sempre evocam brilhantemente um momento
único da história e tornam mais fácil vislumbrar aqueles dias lendários.
Mate-me por favor celebra o autêntico sexo, drogas e verdadeiro rock & roll que dominou o que provavelmente será visto como a última era em que tantas pessoas se divertiram tanto matando a si mesmas. LEGS McNEIL batizou o movimento de “punk” em 1975, ao dar este nome a uma revista de música e cultura pop dos anos 70. Ele foi editor da Spin e editor-chefe da Nerve. GILLIAN McCAIN era coordenadora de programação do Poetry Project na St. Mark’s Church, onde Patti Smith fez suas primeiras leituras e os diários de Jim Carroll foram descobertos. Ela é autora de Tilt , uma coleção de poemas em prosa.
Toda essas informações regadas a muita música punk rock e Hardcore então vem se liga na play list afasta os móveis da sala e caia na roda punk.
Sex Pistols God Save The Queen
Buenos Males alcoólatra
Buenos males eles só pensam em guerra
Restos De Nada - Ódio (Lp 1987) punk
Lixomania - Os Punks Também Amam (2005)t
Lixomania - Quero ser livre
Lixomania-fugitivo
ANTITESE SOCIAL - Assassinos de Gerações
ANTITESE SOCIAL - Barbárie Imperialista
Escoria - Dizimação
GeraçãoFinal Revolução Antimilitar
Garotos Podres Batman
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