História Do Helio Lima: SB -Me fale um pouco sobre História d Helio Lima: Meu contato com a música se deu pelos meus pais, amantes de bandas como Queen e Rolling Stones, além de Elton John e Simon And Garfunkel. Crescendo em um ambiente bastante musical, meu contato com a música portanto foi sempre desde muito cedo. SD- Como surgiu a ideia de se tornar músico / cantor? Além de gostar muito de música, minha mãe sempre foi uma baita cantora, o que também contribuiu para o meu desenvolvimento como vocalista. E de adolescente, eu tive bandas gospel, onde todo o aprendizado de produzir em parceria com músicos começou. Eu realmente não lembro de uma época em minha vida que eu não estivesse em uma banda ou tentando formar uma!!
SD- O Projeto teve um tempo parado? Está retornando como é isso? Você intercala com outros Projetos? Também não me lembro de um período de inatividade musical. Ocorre que os projetos vão ganhando mais ou menos atenção por períodos. Exemplo: de 2009 à 2011, a Flat’n Sharp (minha banda de folk-rock) ganhou atenção exclusiva. De 2011 a 2018, a HL Arguments foi o foco. Desde então, outros projetos colaborativos ganharam atenção, até por fim chegarmos ao solo, que agora ganha atenção quase que total.
SD-Onde são realizados os ensaios do Helio Lima? No meu Home Studio eu tenho concentrado toda a produção de minhas músicas e vídeos e ainda não aconteceu de formarmos uma banda presencial para execução dos temas. Estou começando a pensar a respeito, sem muita pressa de acelerar esse processo, embora as projeções tenham sido animadoras para vencermos ou controlarmos melhor a pandemia. Vamos observando.
SD- O que você faz em tempo livre? Gosto de biografias musicais, além de filmes. Procuro praticar esportes e adoraria viajar mais. Sempre que podemos, é o que gostamos de fazer.
SD- Quais os planos para o futuro? Depois de produzir alguns shows de divulgação do álbum “Empty” penso sinceramente em descansar. A jornada musical tem sido desafiadora e incrível, mas descansar as vezes é preciso. E eu adoraria, talvez por uns 2 anos apenas descansar. O desafio aqui é conseguir fazer isso. Eu sempre estou envolvido em algum novo projeto. Mas vejamos como vai ser. Tenho sentido uma grande necessidade de desacelerar.
SD- você é natural de? São Paulo
SD-Como está a atual formação? A HL Arguments voltou a se animar com o encontro dos 5 integrantes. Talvez seja saudade de tocarmos juntos, já que já faz um bom tempo que não acontece. Sobre a banda que acompanhará o trabalho solo, acaba que os músicos são os mesmos, tanto da HL Arguments quanto da Flat’n Sharp. Já estamos há tantos anos tocando juntos que sempre que fazemos algo novo, nós convidamos para participarmos dos projetos uns dos outros. SD-Quanto a formação atual do Helio Lima como foi que se juntaram? O álbum foi produzido de forma remota, e sempre que eu queria a participação de alguém eu mandava os arquivos e íamos trocando as atualizações. Eu só não sei se os mesmos músicos convidados para participações pontuais serão os mesmos da banda que fará de fato os shows. Isso se dá pelas questões complexas de agendas. E como não estou com pressa de voltar a tocar presencialmente, não tenho nada muito sólido para falar a respeito no momento. Acho que se já esperamos tanto, um pouco mais não fará mal algum. Pelo contrário, inclusive.
SD-Como é o cenário aí em sua cidade? Locais para Gigs e Público? São Paulo é enorme e tem muitas oportunidades que estão querendo voltar às atividades. Com a pandemia, muitos dos locais que tocamos fecharam. É um fato. E é um recomeço. Para quem toca covers (que não é o nosso caso) as coisas estão bem mais aceleradas (até demais). Para o autoral, estamos monitorando.
SD-E como a cena é movimentada e articulada rola algum apoio ou incentivo externo ou é simplesmente na base da independência ou morte (organizado pelas bandas)? Eu acho que a banda ou o artista cria suas oportunidades, shows, movimentações, festivais e afins. Detesto a postura reclamona de bandas que acham que a música já basta. Ter banda ou trabalho musical exige muito mais que apenas fazer música. E é nesse ponto quando falta senso de empreendedorismo que é mais fácil dizer que tudo é uma bosta ou difícil. Sobretudo agora com os coletivos virtuais, você pode e deve levar sua música e marca para todo o país através das Web rádios e festivais. Só precisa trabalhar muito na divulgação do seu trabalho. Tem muita banda com música ou equipamentos bem simples que conseguem levar o seu som para diversos contextos que têm bandas mais estruturadas. A diferença é a disposição de querer fazer acontecer e o já citado senso de empreendedorismo. SD-Qual é o maior desafio que uma banda independente tem aí em sua cidade? Quais as barreiras que tem que ser quebradas? “Ou Muros para derrubar”? Acho que é um pouco do que eu disse acima. Às vezes os maiores problemas de uma banda é a própria banda e a loucura de achar que só a música basta. Vencer o ego e arregaçar as mangas às vezes é preciso. SD-como vocês enxergam a cena underground hoje em dia? O que fazer para unir mais a cena? Maravilhosa. Bandas de todos os lugares do mundo estão se conectando pelos coletivos e festivais online. As bandas que estão vivendo isso, ou são malucas ou não vivem no planeta terra. SD- O que você acha que pode ser feito que tipo de ação pode ser realizada para melhorar o cenário? Para mim o cenário como dito, está ótimo! Tomara que com a vida voltando ao normal, as conexões virtuais continuem. E que elas assim se complementam.
SD- Qual o recado que você dá para quem está começando no cenário independente e do Rock em geral? Não sejam malucos. Sua música precisa de sua mais ampla divulgação e empenho no tema. Gravar e lançar é só parte de um enorme processo. Trabalhem muito em busca dos seus sonhos. A vida está aí pra isso! Se vencermos uma pandemia, faça o seu melhor e vai pra cima. Eu penso em descansar um pouco, mas eu estou indo pra cima a mais de 16 anos divulgando minha música. SD-Qual sua visão das gravadoras e produtoras ai na sua região? Prefiro ser independente. Não me vejo em uma gravadora. Elas são boçais. Vejo que continuarei produzindo meus trabalhos de forma independente.
Influências e Estilos:
SD-Quais são as influências do Helio Lima? Minhas influências passam por Queen, Simon and Garfunkel, Beatles, Radiohead, além de vários artistas da Motown. As letras são todas minhas e em geral falam de relações, começo e fim de ciclos ou sentimentos que nos levam ao amor, medo, coragem, alegria ou tristeza.
SD-Falando em estilos, o que é esse lance de…? Rock, contemporâneo ou clássico, Folk, Art Rock e Post Rock. No final, a influência para a nossa música é muitíssimo abrangente. Acho que quanto mais aberto, mais plural você se torna.
SD-Voltando a falar de trabalhos e álbuns: quais álbuns marcaram sua vida e que te inspiraram a entrar no mundo da música? Queen II A Night At The Opera (Queen) Todos dos Beatles E todos de Simon and Garfunkel.
SD- Se pudesse ir a algum show no mundo, de qualquer época e qualquer banda: a qual iria e por quê? Queen - Live At Wembley em 1986.
Trabalhos Lançamentos e Registros de obras:
SD-Para a galera que quer conhecer o trabalho de vocês: Já possuem algum material lançado? Qual o nome? Sobre o que o trabalho fala? Flat’n Sharp “Change a Plan” (2009) HL Arguments (2011) HL Arguments II (2013) HL Arguments Live (2015) HL Arguments “Honten” (2018) Helio Lima “Empty” (2021) SD-E o seu trabalho atual, saiu, qual é o seu trabalho mais recente? Está disponível em algum formato, físico/ digital? Helio Lima “Empty” (2021) no YouTube e em poucos dias nas plataformas digitais.
SD-Quanto tempo levou desde a concepção até chegar ao produto final para produzir este trabalho? No total, 2 anos. Entre atrasos e remanejamento de datas.
SD-Me fale sobre a composição de, inspiração, quem escreveu, como surgem os riffs etc? Eu fui para o Chile no final de 2018 e essa viagem às cordilheiras mexeu comigo. Foi inspirada nela que toda a concepção do álbum nasceu. É um disco bem pessoal e contemplativo. E até por isso foi difícil finalizá-lo.
SD Quantas pessoas tinham na equipe de filmagens? O clipe de Empty foi gravado no Chile “Cajon del Maipon” de onde saiu também as fotos para a arte do álbum. SD- Qual a mensagem que querem levar ao público em suas músicas? Acho que nesse trabalho, a de contemplação e descoberta interior. Introspecção e paz. Amor. Saudade.
Qual a coisa mais chata da vida de músico? Talvez constatar que os amigos valorizam pouco. Isso é chato, mas cabe ao artista ir mostrando o seu trabalho.
Já pensaram em largar tudo e ir vender a arte de vocês na praia? Jamais.
Jogo Rápido: Regras como resposta única sem justificar não precisa explicar o porquê duvido conseguir.
1 Um disco para levar para uma ilha deserta apenas 1? Simon and Garfunkel Greatest Hits 2-Melhor Banda do mundo? Queen 3-Pior Banda do mundo? Capital inicial 4-Melhor show da vida já visto? Pearl Jam 2005 (Pacaembú). 5-Pior Show da Vida? Guns N’ Roses (Rio 2018) 6-Melhor disco já produzido no universo? A Night At The Opera (Queen) 7-Pior disco já produzido no universo? Todos do Capital Inicial
8- Uma personalidade marcante? Nina Simone 9- Um disco para deixar na Ilha Deserta? Flat’n Sharp “Change a Plan” 10- Uma vaia pode ser banda, pessoa política? Capital Inicial 11-Uma ovação e salva de palmas pode ser banda, pessoa, político etc.? Sufjan Stevens 12-Uma música é a melhor música já composta no universo? Bohemian Rhapsody (Queen)
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