Esta reportagem é sobre as estratégias
para tirar o melhor proveito possível do Instagram, a principal rede social,
hoje, aquela em que todo mundo está. Mas o beabá vale para qualquer outra.
É o que diz Arthur Fitzgibbon,
presidente da ONErpm Brasil — um dos principais agregadores digitais do mundo,
que nasceu no nosso país. Para ele, três itens são fundamentais na hora de
abordar uma estratégia no Insta e nas outras: ter bastante antecedência para o
lançamento, de modo a trabalhá-lo bem; fazer campanhas de pré-save, gerando
buzz antes mesmo da entrega do disco ou single; e investimento em mídia,
online e off-line. “Quando o artista faz isso, ele consegue manter a relevância
de redes sociais e engajamento, fazendo com que os algoritmos trabalhem para um
alcance maior da sua música, sem depender exclusivamente de apoios editoriais
(reportagens em meios de comunicação). ”
No caso específico do Instagram,
referência em fotografia, música, artes, estilo de vida, gastronomia, viagens e
tantos outros temas para mais de 300 milhões de usuários mensais, é preciso
criatividade se o objetivo é se destacar. Confira alguns pontos importantes a
ter em conta ali:
· Conteúdo - Tenha a certeza de que seu perfil é
público, não privado. Dedique-se à sua biografia – um pequeno texto informativo
e atraente ajuda a seduzir seguidores. Selecione as melhores imagens para serem
publicadas. Estas imagens precisam conversar diretamente com seu propósito
naquela rede. Se você é artista, tenha mais imagens relacionadas ao seu
trabalho do que à sua vida pessoal. Poste com frequência e esteja atento ao
feedback de seus seguidores, porque será através dele que você saberá o que
está funcionando e o que não está.
· Dia a dia - Compartilhe um pouco do seu dia a dia.
Os fãs seguem determinados artistas por identificação. Por isso, postar uma
dica de música, um livro ou filme vai ajudar a estreitar a relação do artista
com seu fã ou seguidor. Legendas mais descontraídas e menos profissionais
melhoram o engajamento.
· Busque e use sua música - Se tiver músicas no banco de canções já
licenciado (junto a gravadoras, selos, editoras e agregadores digitais) para
uso com pagamento de royalties aos seus titulares, faça-o! Use sua
música, compartilhe a letra e os créditos do compositor e de outros titulares.
Além de ganhar royalties e execução pública, você ajuda a promover tanto o
conteúdo com os profissionais responsáveis por ele.
·
· Hashtag - A tag postada junto com a foto é
o elo entre seu perfil e toda a plataforma. Marcar as hashtags certas pode dar
uma grande exposição ao seu perfil, porque o insere na “conversa” coletiva,
atrai audiência e melhora sua posição nas buscas. Vale dizer que colocar várias
hashtags numa mesma foto não vai atrair mais seguidores; pode até espantá-los.
· Horário das postagens - Apesar de não
ser uma regra, algumas imagens e vídeos acabam tendo melhor desempenho em
alguns horários, e a própria ferramenta o ajuda a gerenciar o momento certo
para postar Através de gráficos, o Instagram faz uma análise de conteúdo e
engajamento, mostrando todas as estatísticas do seu perfil. O melhor horário
para cada usuário postar suas fotos varia de acordo com o perfil de seus
seguidores.
· Seja participativo - O Instagram é uma rede social e,
como tal, promove interações. Não basta postar fotos e marcar as hashtags
certas, é preciso seguir, curtir outros perfis e deixar comentários em fotos,
vídeos e publicações alheios. Mas o mais importante é responder a todos os
comentários de suas postagens. Movimento gera movimento — e engajamento também.
Direitos autorais
Em nível internacional, e também no
Brasil, o Instagram já tem contratos com selos, gravadoras e distribuidores
digitais para o licenciamento de músicas, como dissemos aí acima, no tópico
"Busque e use sua música". Ou seja, o uso de qualquer das obras
contidas no banco de canções licenciado rende direitos fonomecânicos aos seus
titulares. Além disso, também há acordo com o Ecad, de modo que os titulares de
direitos (autorais, não conexos) de execução pública também recebem caso suas
canções sejam reproduzidas nos vídeos.
Fonte: UBC Por Fabiane Pereira, do Rio
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