A artista pop sergipanaSandyalêlançaSua, videoclipe de terror que inaugura a Trilogia do Desapego, uma série sobre autoconhecimento, amor próprio, fantasias e até possessões.
Fotografia: Vicente Otávio
As tantas possíveis nuances, intensidades e tonalidades do amor são experimentadas em distintas eras pela artista pop sergipana Sandyalê. Na Trilogia do Desapego, três videoclipes mostram uma reflexão sobre as relações com os outros e consigo mesma por meio de autoconhecimento, fantasias, projeções e até mesmo possessões.
Assista o primeiro clipe, para a música Sua, aqui:
A saga começa com o audiovisual vampiresco deSua, canção lançada no final de 2020 viaAceleração Labsonica – Toca do Bandido. O videoclipe conta com direção de Raymundo Calumby (que também assina o roteiro e a produção) e Victor Lotfi, sendo acompanhada de um remix feito pela banda cariocaROSABEGE.
A estética de filme de terror norteia o clipe. Clássicos do gênero, como Drácula de Bram Stoker (de Francis Ford Coppola), O Exorcista e Nosferatu são referências para o ambiente de medo, exorcismos, transformação espiritual e tensão sexual pelo qual passam Sandyalê e o personagem masculino (Hélio Toste) do enredo.
O clipe também tem a participação da cantora e compositora Isis Broken, que no videoclipe interpreta uma sacerdotisa.
Aqui, o amor é o amor da possessão, da entrega, do apego e da dor. É um amor que Sandyalê vai subverter nos próximos dois videoclipes, que serão para as músicas ‘Bruta’ (do álbum Árvore Estranha, de 2019) e ‘Pensando em Mim'.
Calumby, o diretor, comenta que sentiu afinidade com Sandyalê desde as primeiras conversas. “A gente conhecia um pouco o trabalho um do outro, então sinto que já tínhamos uma confiança mútua, além de uma maluquice parecida. Sandy é uma pessoa muito aberta no processo criativo, então eu me senti muito livre para propor ideias mais ousadas”.
Já para a artista, a Trilogia do Desapego chega para ser um marco a sua carreira. “É também um marco de estética e de momento. Estou com a expectativa lá em cima, pois todos os clipes estão belíssimos”.
Sandyalê também fala da relação estabelecida entre a música e o videoclipe de Sua. “A música e o clipe se envolvem por falarem sobre amor, posse, entrega, paixão, romance. É um filme de amor e terror. Os dois na mesma dosagem”.
A versão remix de Sua será lançada via Toca Discos uma semana após o videoclipe, em 19 de março, nas plataformas digitais.
Ficha Técnica
Uma produção Farofa Sintética Direção: Raymundo Calumby e Victor Lotfi Roteiro: Raymundo Calumby Direção de fotografia e câmera: Vicente Otávio Assistência de fotografia: Alisson Mota Direção de arte: Allan Wallace e Kayque Barros Montagem: Bernado Serpa Colorização: Pedro Saviolli Figurino: Raymundo Calumby, Rogério Valença e Guma Maquiagem: Jalisson Depulse Cabelo: Pedro Hugo Produção Executiva: Raymundo Calumby Produção de Lançamento: Boca Produção & Comunicação
Sobre Sandyalê
É cantora e compositora de Aracaju (Sergipe). Em outubro de 2019 lançou seu segundo disco, “Árvore Estranha”, o álbum foi produzido por Dudu Prudente e apresenta uma atmosfera new wave, baseada em baterias eletrônicas, sintetizadores e samplers.
Sob forte influência de Fiona Apple, Kraftwerk e das francesas Fishbach e Charlotte Gainsbourg, “Árvore Estranha” fala de solidão e saudade, ao mesmo tempo que aborda o empoderamento e o amor, sobretudo o amor-próprio.
Em 2014, aos 23 anos, Sandyalê lançou seu primeiro álbum, “Um no Enxame”, onde explorou timbres orgânicos do reggae, da música regional e da MPB aliados ao trip-hop.
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