Anos
90 e 2000:
Uma boa parte dos filmes de terror passou a ser lançada
diretamente em vídeo, mas existiram algumas exceções, como é o caso de Drácula
de Bram Stoker feito por Francis Ford Coppola, em 1992, e o filme independente Fome
Animal de Peter Jackson, lançado no mesmo ano. A Bruxa de Blair, de 1999, foi
um dos poucos filmes que usou a internet (crescente na época) para divulgar seu
lançamento e lucrar muito.
Em 2002, os coreanos surgiram com Jian Gui (lançado no
Brasil como A Herança) usando a mitologia budista como plano de fundo. A mesma
temática espirita foi usada por M. Night Shyamalan em O Sexto Sentindo, de
1999.
Em meados dos anos 2000, os diretores e roteiristas passaram
a usar pragas, feras e catástrofes naturais em suas produções, mostrando os
seres humanos como vítimas. Assim, o medo foi aproximando-se cada vez mais do público.
O fim do mundo e os possíveis riscos da tecnologia também foram temas de filmes
de terror, horror e suspense.
A ameaça zumbi, por exemplo, como acontece em a Madrugada
dos Mortos (a refilmagem de 2004) também levou muito sangue e terror às telas.
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O receio de que algo aconteça a um filho está muito presente
nos filmes da atualidade, por isso vemos tantas crianças como personagens
principais no gênero de terror. O objetivo, nesse caso, é mexer com o emocional
por se tratar de pequenos indivíduos indefesos em risco.
A verdade é que diretores e Roteiristas sempre souberam como
nos chocar, levando em conta o que estamos vivendo. Pense bem, em 1910 teríamos
base para imaginar uma ameaça robótica sem termos tecnologia avançada e,
principalmente, a inteligência artificial? Somos fisgados por aquilo que nos
toca no filme, seja com o objetivo de vencermos nossos medos ou pela empatia
por um personagem. Talvez seja por isso que os filmes de terror fazem tanto
sucesso e, provavelmente, não deixaremos de assisti-los tão cedo.
No
Brasil:
José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão foi responsável por causar medo em filmes como Á Meia Noite levarei Sua Alma (1964), Esta noite Encarnarei No Teu Cadáver (1966) e o Despertar da Besta (1969). Grande mestre do terror brasileiro, Marins ganhou sua primeira câmera aos 12 anos e não parou mais de fazer cinema. Zé do Caixão seu personagem mais famoso, foi inspirado no Drácula (interpretado por Bela Lugosi) e em Nosferatu.
Creepy
Metal Show
É apresentado por Sérgio Pires, com a proposta de mesclar
heavy metal, contos de terror, literatura fantástica e curiosidades do mundo do
rock n’ Roll.
O Programa conta com a colaboração de diversos escritores e
seus contos de terror são lidos durante o programa, além da colaboração de
outros Putzgrilicos nos em quadros como Arquivos do medo, além de dicas das
series e filmes do gênero.
Sextas feiras às 20h
E-mail: creepymetalshow@gmail.com
Instagram: @creepymetalshow
www.facebook.com/creepymetalshow
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